sexta-feira, 22 de junho de 2012

"Achas que podes correr na linha que separa o meu coração do teu?
Percebe uma coisa eu tenho o teu coração, e ele tem a tua  felicidade. São coisas distintas." Dizias tu...
Como se tu ser pequenino que Deus criou, soubesses algo de felicidade, de amor ou de amizade. És egoísta demais, para amar alguém, senão a ti próprio!
Tens de me magoar, tens de me vir culpar, e falar de moralidades, de defeitos.
Só para que no meio da discussão eu diga "eu amo-te,esta bem?", mas já não vai acontecer. Tornou-se algo doloroso demais, insuportável, se me permites a sinceridade.
Não vou amar-te para sempre, muito menos te vou querer por perto.
Sempre te achas-te o senhor  possuidor da razão, e da moralidade, estas enganado!
Também tenho a minha razão, os meus ideais, as minhas ideias, sim aquelas que nunca respeitas-te? Sim essas mesmo! 
Também sei tomar decisões sem ti, se são as certas ou não, cabe me a mim decidir.
Ainda não sei cuidar de mim, sim é verdade, por isso é que volto sempre para ti, por isso é que achas que tens o meu coração... Nada é eterno entendes?
E  vá não me venhas com a religião, porque tu és a ultima pessoa que permito que me fale de moral, de razão. Sabes a nossa diferença, tu adotas a religião como ideal de vida, eu adoto religião a minha vida.
A minha vida não é um ideal, senão nunca te teria conhecido, nunca tinha suportado metade do que suportei.
Entendes agora, que a religião te leva a achar um ser superior a todos os outros! Que a ti em especial te faz mal?
E mesmo que tivesses o meu coração, não valeria a pena.
Irias magoar-me vezes e vezes seguidas, e não me consola saber que amo, um ser que não me respeita, e que não me da valor.
Ele não me conhece tão bem como tu, não me apoia em muitas coisas, não me ama, mas não vai magoar como tu magoas-te.
Ele não me promete que será tudo melhor, e depois rasga o projeto de melhoras, e embrulha o no meu coração e manda a minha alma e tudo o que me liga a ti, por a janela.
Ele não derruba o meu mundo, ele não me endoidece, eu não o amo!
Mas ele não me magoa, e por agora a felicidade fácil é apenas o que quero. 
Deixa-me viver, tu serás sempre o que quero, mas ele é o que preciso.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Não sei porque sinto isto por ti!
Não me importo muito com o futuro, ultimamente sempre que gosto de alguém, sempre que construo algo com a pessoa de que gosto, acabo numa enorme desilusão, agarrada a sentimentos, a memórias a cenários e planos de felicidade dos quais jamais serei a personagem principal.
Talvez esteja fora dos padrões da sociedade. Provavelmente, sou um ser disfuncional, imaginário e sonhador.
Infelizmente todos as desilusões, ilusões ainda não me fizeram perder a capacidade de sonhar, sonhar e sonhar mas baixinho...
Estou fora da ética, da moral, do correto. Estou fora dos meus próprios padrões.
Sou disfuncional, sabes porque?
Porque gosto de ti, mesmo sabendo que não tenho o teu coração, sei que nunca te vou poder revelar metade do que sinto porque simplesmente não iria fazer sentido algum.
Sei que os nosso corações nunca se poderão unir, sei que nunca podemos ter grandes demonstrações de afecto. Porque isso não pode existir.
Sou disfuncional, porque estou a lutar por uma felicidade, que jamais existir.
Amas a , é por ela que o teu coração palpita, chora, sofre mas ainda assim,  é com ela que pretendes ficar, ou pelo menos continuar.
E mais cedo ao mais tarde tenho de por na minha cabeça que não existe nada que o faça mudar. Que nada do que te dou será algum dia, suficiente.
Suficiente para, deixares a pessoa que tu amas, e lutares por a tua felicidade. Uma felicidade mais palpável, mais real e ao mesmo tempo uma felicidade merecida. 
Talvez goste de ser infeliz no limiar da felicidade. Acho que gostas do contacto superficial que ela te permite ter com a felicidade, mesmo que instantâneo e momentâneo.
Guardas o no coração e escondes o na alma, e quando as coisas pioram vais buscar essa felicidade guarda tão fundo. Talvez seja por isso que não a deixas.
Preferes um contacto, pequeno com a felicidade, e um contacto predominante com a desilusão, frustração, e tristeza interior.
Não conseguiras ter um espírito livre, enquanto não lutares por uma coisa de cada vez.
Não conseguiras ter uma alma limpa, enquanto alimentares o teu coração de memórias, e não viveres o presente.
Não serás uma pessoa feliz, se ela te fizer sentir mal, por muito bem que te sintas depois. Não vais conseguir acordar com  a vossa imagem, na qual estão ambos a sorrir, e a transbordar de uma felicidade inatingível. 
Entendo, porque és assim, o amor leva muita boa gente ao limite.
Tem apenas cuidado para não atingires o teu, cuidada de ti, e de todas as tuas emoções, e sensações. Por favor, não permitas que ela te magoe, que te quebre o coração em bocadinhos pequeninos, não deixes que ela te faça sentir mal, não chores por ela. O tempo que perdes a chorar gasta-o a arranjar uma solução para melhorarem.
E eu fico bem, afinal andei este tempo todo a sonhar baixinho, que estou apenas um pouco acima do chão.
E eu sempre soube que nunca iríamos ter um presente ou um futuro, sempre soube que os mesmo nós eram  impossibilitado pelo estado do teu coração.
Com muito amor, Joana.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

“Estas tão habituado a presença dele que tens medo de mudar? "
As vezes achamos que possuímos grandes sentimentos tão inexplicáveis, que os tornamos como impossíveis. 
Interiorizamos a palavra "amo-te".
Perdemos a razão, a identidade, a felicidade, a mural, perdemos muito e as vezes ganhamos pouco.
 Esforçamos nos, damos o mundo a pessoa que ama mos. Queremos todas as horas, todos os dias e qualquer pequeno segundo... Compensa, compensa o coração, compensa olhar para ti e ver-te a sorrir, compensava sentir me uma criança nos teus braços, compensava os pequenos segundos, em que o meu coração falava com o teu, como sempre tivesse feito parte de ti. Compensava que com um olhar, um simples olhar me alimentasses a alma, de sonhos. 
Tudo isso ficou como um destroço da nossa existência, sabes porque?
Prometeste me o futuro, e nem me conseguiste dar o presente. Prometeste- me que seriamos sempre eu e tu. Não passavam, de promessas, da boca para fora. Secalhar pertences ao tipo de pessoas que consegue dizer o que não sente como se o tivesse a sentir...
Chamo a isso, uma grande capacidade de representação, um jeito nato para mentir, acho que isso faz de ti uma pessoa que possui uma lata do tamanho do mundo!
Não quero saber, eu não tenho culpa que tu não saibas distinguir um gostar de um amar, não tenho culpa que faças da tua vida amorosa um jogo de interesses.
Não tenho culpa que não queiras saber do futuro, e que vivas alheio aos problemas da sociedade.
Já não aguento esse teu altruísmo, esse teu egoísmo conjugado com a incapacidade de ser feliz!
Atingi o meu limite, não tenho de suportar a tua falta de ambição, nem as tuas faltas de respeito constantes. Cansei-me das tuas mentiras, das tuas traições, dos teus traumas mascarados por ti em grandes virtudes. Tudo o que nós envolviam desmoronou, porque eu tenho direito a minha felicidade e tu não ajudas em nada, Complicas tudo, és complicado por natureza.
Hoje acordei e reparei que não há nada certo aqui.
O facto de dizeres que me amas, e todas as noites te deitares na cama com outra, o facto de jogares como o  meu estado emocional para os teus fins, eticamente e moralmente incorretos! Nunca me soubeste amar?
Dei-te demasiadas abébias, deixei de gostar de mim para gostar  só de ti, deixei de cuidar de mim porque dizias que nada do que eu fazia era suficiente. Eu própria fui tua, e nem assim achas-te suficiente. Dei-te dois anos de casamento a ti, meu grande filho da mãe.
Dei-te a minha alma, o coração, o corpo, a mente.
E de hoje em diante não te dou mais nada, tenho de renascer, tenho de deixar todas as memórias, nossas como assaltos impossíveis a um passado acabado!
E agora, tenta encontrar uma qualquer que me substituía!


sábado, 16 de junho de 2012

Existem três tipos de pessoas:
As que tem medo, de sentir, de gostar de alguém, as que tem medo de dar tudo e perder também... A este grupo de pessoas, pertencem aquelas que não conseguem viver a plenitude da vida, do amor, a este grupo de pessoas junta-se a infelicidade, e a dificuldade de lutar pela felicidade. Este grupo de pessoas não consegue ser felizes sozinhas nem acompanhadas. Estão inconstantemente, mal em qualquer lado, fazem de tudo uma grande barreira.
Depois existem pessoas que vivem o amor de uma maneira quase condenável, quase incorreta entregam-se a casos perdidos, e lutam por eles como se fosse a coisa mais normal de sempre, mas na realidade, quando conseguem a pessoa que amam... Já deixou de valer a pena, afinal o que valeu a pena foi a luta aquele período de conquista. O amor para este tipo de pessoas resume-se as incertezas, não sabem como lidar com uma relação, são pessoas impossíveis. Apenas gostam de conquistar, e fugir...
Depois existem o tipo de pessoas, que possuem uma alma limpa, um espirito livre. Que não procuram na outra pessoa a felicidade, mas sim, alguém a quem dar, receber e partilhar felicidade.
Não procuram em alguém aquilo que todos devem possuir, mas sim aquilo que só se pode obter ao partilhar, ao gostar, ao cuidar, ao tratar. Chamo a isto viver. Seja qual for o tipo de pessoa que sejas, sê feliz a tua maneira. Não andes a seguir regras, politicas, não faças da felicidade uma religião. A felicidade é uma obrigação!
Encontra a tua felicidade, uma parte está dentro de ti, e partilha com todos!