Existem dias que parecem uma eternidade, que parecem demorar e não acabar.

Há dias que a minha vontade é sem duvida esconder-me do mundo, é não ir a lado nenhum apetece me refugiar-me de mim própria? !

E isto acontece, simplesmente, porque existem dias que são bons que são positivos ´mas depois há dias que não há um sitio onde gostasse de estar, há dias que o melhor era por um placa na costas a dizer "impropria para contacto, por favor não incomodar!". 

Parece mesmo que ninguém entende que um sorriso esconde infelicidades, que as lágrimas transmitem medos ou emoções, e que o meu coração esta deslocado, apavorado e sem exagerar acho que esta " rachado" ...

Acerdita que estou a medir as minhas palavras, mas por hoje tudo o que sinto é um vazio, um espaço. E nem a cor, nem os sorrisos, e nem os abraços parecem conseguir fazer me esqueçer este estado de espirito que ateima em estar persente, e não sei se são as discuçoes as palavras frias e os actos que me magoam..

Sou eu que simplesmente pareco ter acordado num dia mau

Sou eu que estou errada? Se sou diz-me então?

Não entendo qual é a "maldade" de me importar contigo, não compreendo se estou assim também a passar o teu espaço? Não te quero sufocar, óbvio que não.

Mas agora para, e vê o meu lado. Eu importo me contigo, e se sei que uma coisa te faz mal é normal (na minha maneira de ver) eu preocupar-me,e tentar te demover, e mais normal ainda é fazê-lo sabendo que és a pessoa por quem o meu coração anseia. Não gostei da tua maneira de falar comigo, não tenho culpa que tenha uma maneira diferente de ver as coisas ( e ou menos eu esforço-me por te entender).

Não acho sinceramente que tenha falhado contigo. Mas neste momento doí-me, doí me mesmo cá dentro.
Não me tocaste a alma mas sim moveste me o coração.

A ideia de não te ver mais, assusta-me.
A ideia de não sentir o teu cheiro, de não te poder abraçar, assombra-me.
A ideia de um dia o sol nascer e tu não estares aqui, deixa me triste.
E a ideia de adormecer e não haver estrelas, deixa me insegura.
O nosso cénario mudou, a nossa peça inverteu papeis. O nosso teatro fechou portas e a nossa historia escreveu-se, corremos bocas, já nós descreveram com boas e más palavras.
Existem pessoas que estão a favor outras que não. Existem pessoas que gostam, que sorriem, que cometem loucuras, que dizem tudo o que tem a dizer, que não se importam com o que os outros vão pensar. Simplesmente existem pessoas que gostam no presente. E eu quero isso, eu quero viver e não (re)viver momentos, e se para isso eu tiver de me alterar, e me inverter. Estou pronta.
Eu quero poder agarrar te, e dizer que hoje tu fazes me bem, que hoje eu te adoro, e que hoje eu e tu temos um papel... E esse papel é o de juntar dois corações num só, o nosso papel é juntar a nossa felicidade, o nosso papel e sermos tudo o que temos sido até hoje e muito mais.
O meu sincero obrigada, por tudo @

Somos humanos, gostamos, amamos, falhamos, perdemos, desiludimos e somos desiludidos. Criamos momentos, vivemos irrealidades, criamos expectativas, vivemos ilusões. Culpamos o mundo pelos nossos próprios erros.

Acabamos por guardar momentos,recordar pessoas e retratar sentimentos. Podemos gostar varias vezes, mas ninguém pode enganar ninguém.

Nunca te esqueças que corações são sempre corações, ligações são apenas ligações e amor é apenas o grande sentimento.

Eu só preciso  que tu trates do teu coração, preciso que ponhas em ordem os teus sentimentos. Eu não me quero envolver para logo a seguir me magoar.

Eu gosto de ti, eu erro e aqui estou  eu  a pedir te desculpa e se tu soubesses, se fizesses a menor ideia da maneira como o meu orgulho esta ferido? Talvez tu entendesses que me esforço.E garanto te que farei o possível para não voltar a passar o teu espaço, não te quero desiludir novamente.

Cresce no entanto uma grande duvida...

Eu não quero que nos envolvamos sem sentimento. Isso não contrasta comigo, não me identifico com corações destroçados. O meu coração identifica se com o teu, não parava o mundo por nós, não sei bem se era capaz de dizer " amo-te",mas não penses que é por gostar pouco de ti, mas porque não quero vir a gostar muito...
Mas posso revelar te em grandes sorrisos que te adoro, que me fazes bem e que és tu quem eu quero. Não sei se tu estas certo do que queres, do que sentes e até mesmo do que vês.
Senão estas, não o digas alto... Não quero ter uma enorme desilução.

Que pressa… Onde vais tu? Que ânsia é essa? Onde te leva? Olha que ambição te esta a levar a percorres este caminho todo...Onde vais tu nessa ânsia? A pressa, de chegar  ou de partir? È a pressa da manha e da tarde? Vocês quase se me pisam, é a ânsia de chegar e de partir.. È a ânsia da manha e da tarde.. È ânsia do almoço e do lanche… È a ânsia, o desprezo e a pressa… Pará um pouco. Senta te aqui no banco do jardim, e repara que :

A ânsia, é a única coisa que ainda te move. Senta te, por favor. Essa ânsia não te leva a lado nenhum. E se achas por algum momento que as pessoas acompanham esse teu movimento da pressa, enganas te redondamente. Ninguém quer saber de ninguém. E podes ter a certeza que seja qual for a tua ânsia ou ate mesmo a tua dor. Ninguém, Pará. Ninguém Pará  para tu melhorares ou ultrapassares. È a pressa…È a ânsia… È a fúria, da manha e da tarde. È o mundo simplesmente a girar, e a continuar.

“Desculpa o meu autocarro chegou. Boa dia” E lá foi, mais um ser acompanhado pelo movimento da pressa, ou melhor o movimento das oito e meia da manha. Um bom dia para si também.

E despedi me assim dizendo baixinho, “È a pressa, em Lisboa” “ É a ânsia de ir onde ninguém vai”