terça-feira, 30 de abril de 2013

Dia após dia


Tenho inúmeras saudades tuas. Morro de cada vez que me apercebo a falta que me fazes. Vacilo quando o meu coração palpita só por ouvir o teu nome. Não sei como o fazes nem como o fizeste mas sem te aperceberes significaste tanto para mim ( e nunca te consegui revelar o quanto gostava de ti). Tive receio de me entregar  de me apaixonar loucamente por alguém que não estava ao meu alcance. Eras tu essa pessoa. Não passa um dia que não recorde o teu sorriso. Não passa um dia que não te condene por não estares aqui. Desculpa a minha fragilidade mas fazes me tanta falta. Não fazes a menor ideia. 
Acho que diariamente me vou apercebendo do quanto gostava de ti (acho que havia uma parte de mim que  gostava mais de ti do que qualquer coisa e nunca me tinha apercebido). Realmente é um pouco irónico que  esteja sempre a perder. Não encontramos o amor nas pessoas que queremos e isso é o pior amor de todos. Posso ter gostado de ti com todos os limites que nos impusemos sem que isso me tenha impedido de te querer com a mesma força. E quis te tanto, e gostei tanto, e dei tanto, e perdi tanto. E não há volta e não há retorno e não há um nós. 
Apenas existe um mundo cheio de coisas novas. Um mundo cheio de tudo e vazio de ti as vezes olho para o horizonte deste mundo cheio de tudo e sei que não estarás lá no fundo a espera de mim. Sei que não um nós mas ao mesmo tempo quero o com todas as minhas forças.Infelizmente escolhes-te ser feliz com outrem tenho de o respeitar. Tenho eu também de ser feliz com todas as contrariedades que aparecem.

domingo, 14 de abril de 2013

Desde que...

Estou desfeita desde o dia em que partiste. Estou a tentar desde que foste ser feliz para outro lado levar a minha vida para a frente e tentar acreditar com todas as forças que ainda me restam, que te vou realmente dissipar da minha mente que vou parar de gostar de ti desta maneira que ninguém me permitiu. Pedi-te tantas vezes que não me mentisses, implorei inúmeras vezes que me fosses sincero e verdadeiro. Porque é que não acedeste a nenhum dos meus pedidos? Se calhar fizeste-o porque mesmo que o resultado final fosse muito mau não estarias aqui para me apoiar ou se calhar nem nunca  quiseste saber realmente de mim?
Tenho mil e uma questões sem resposta tenho o coração em colapso de tanto sofrer. Por vezes tenho a certeza que não sabes o que me fizeste. Num dia tornaste me tua e feliz e no dia seguinte deixaste me por ai como se fosse um ser cheio de nada como se não suportasses a minha energia a minha maneira louca de ser. Como seu da noite para o dia tivesses desistido do sonho que eu alimentava. Não sei o que é mais doloroso não te ter ou saber que esse dia não voltará. Tenho de remediar o meu presente, tenho de reformular a minha essência nunca te poderei esquecer apenas aprender a viver com a tua ausência e com as recordações constantes de um " nós" felizes. Apesar de recordar ser óptimo não vejo nenhum beneficio em recordar-te apenas me deixa em baixo. Espero que ainda me oiças , espero que tenhas noção que te irei guardar numa caixinha la no fundo (sabes que tenho alguma inclinação para arrumar o coração). Quando estou sozinha e em baixo suplico que tudo o que sinto e senti por ti não passe de um engano ou exagero. Tenho receio de não voltar a gostar, tenho receio de não me apaixonar por aquele brilho nos olhos, por aquela voz compreensiva, tenho uma súbita curiosidade se algum dia me olharei ao espelho e encontrarei a parte que tu inevitavelmente.... Roubas-te. 

terça-feira, 2 de abril de 2013

Irá ser o primeiro aniversario sem ti. 
Não sei como mas possuir esta ideia de que não estas realmente aqui deprime-me. Acho que passo metade do tempo a conformar me com a tua partida e a outra metade a achar que não é real. Quando penso no futuro no  turbilhão de sentimentos em que se tornou a minha vida combinados com o vazio que sinto tremo choro  e por vezes ainda vacilo. Não me perguntes porque sinto tudo isto pois faço essa pergunta a mim mesma e não vislumbro nenhuma espécie de resposta.
É como se a minha vida fosse um jornal rasgado despedaçado sem cor. Os seres que passam não lhe notam utilidade não lhe vem nenhuma função numa sociedade cheia de atributos e boas qualidades. Por tudo isto o jornal vagueia entre ruas e passeios, entre estradas e vias rápidas na possibilidade de alguém um dia notar que não somos feitos apenas de qualidades. 

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