segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Nada tem feito sentido...
Desculpa a minha sinceridade, a minha fragilidade totalmente despida num sentimento tão fatídico.
Tenho vergonha de sentir a tua falta, tenho medo de haver ainda um espaço em mim para ti, não sei...
A minha alma esta totalmente desfigurada.
De um dia para o outro comecei a sentir a tua falta desta maneira tão vergonhosa, tão impossível de aguentar, sinto esta tua falta fisicamente, emocionalmente até. O pior de este sentimento é que me torna alguém tão fatídica, tão insigenificante. Sermos sinceros não devia sentir nada disto porque o nosso amor não era muito diferente do típico amor.
Inclui todas as promessas, todas as provas de amor, todos os dias a beira-mar.
Dissemos ambos, que nada seriamos um sem o outro, dissemos que não teríamos corações
senão tivéssemos juntos. Foi tudo desmenti, numa banal quarta-feira. Nesse dia foi óbvio que não éramos assim tão diferentes do típico amor. Não passamos de palavras ocas, sem sentido, sem sabor.
Não morreste sem mim, não ficas te triste, não ficas te para sempre, não me amas te para sempre, não me deslumbras te mais.
"Nada tem feito sentido..." Especto o facto de eu ter entendido finalmente numa banal quarta-feira que nem tudo o que achamos acontecesse, que nem todas as promessas são realmente promessas de alma.  Entendes porque tenho a alma desfigurada?

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