quarta-feira, 23 de novembro de 2011

E se um dia, tu me vires a sussurrar delicadas palavras no teu ouvido, então tu poderás ter a certeza que te estou a prometer ficar contigo não para sempre, mas por mais uns dias, por mais uns longos dias, ou até meses. Ficar para sempre é algo muito vago, muito llongínquo
 até, e se me é permitido dizer, tu e eu nunca poderíamos ser para sempre.

E isto é explicado, por o simples facto de tanto tu como eu gostarmos demais, não sabemos impor limites aos nossos próprios corações, não conseguimos amar com o que temos em nosso poder. Acho que era errado amar-te tanto, ninguém pode gostar tanto  de ninguém. Talvez esse tenha sido o nosso enorme erro amamos com tudo o que tínhamos e ate como o que não tínhamos, acabamos por ver tantas qualidades um no outro que no fim de tudo já nem sabíamos gostar de nós. Afinal amamos nos, vivemos, sorrimos, falhamos, perdemos e depois acabamos. Todo o amor que é amor tem disto, felicidade e tristeza, magoa e desilusão. Visto deste ponto de vista nem tivemos muito longe do verdadeiro amor?
Ainda que me console John saber que me amas-te. Não deixa de doer as vezes, odeio quando sinto a tua falta desta maneira tão física. Parece me tão errado, ter te amado... Afinal tu ensinaste me a gostar de ti mas não me ensinas-te a não gostar? Quando voltares e tiveres tempo, desliga o meu coração do teu e ensina a minha mente a não pensar na tua, e tira o meu pensamento que tantas vezes parece refém do teu...
E se poderes? Gostava que fosses como as ondas que vão e voltam...

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