quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

A tua ausência não te elimina da minha memoria. Ainda não morreste para mim apesar de já te ter tentado apagar da minha mente inúmeras vezes. Continuas presente apesar de trasbordar de ausências tuas. Quando te encontro  estas sempre longe demais. Acho que  levas-te uma parte de mim contigo quando a escolhes-te. Tenho a sensação que colhes te o meu brilho e transportas a minha felicidade em algum recanto da  nossa ( ex)  existência. Ou se calhar usas o meu brilho quando estas com ela. Devolve-me meses de felicidade que se tornaram agora longínquos. Devolve-me o que a minha mente está a perder da nossa existência tu sabes que a memoria é o meu triste mal. Eu sei que mais cedo ou mais tarde vou acabar por tornar desfocadas as nossas recordações  Eu sei que mais cedo ou mais tarde vou esquecer o sabor do teu beijo. Eu sei que mais cedo ou mais tarde vou olhar me ao espelho e não encontrar destroços da tua passagem na minha vida. Eu sei que posso não encontrar mas o meu coração sente porque o que o rosto disfarça o coração sente.
Mais tarde ou mais cedo tornaste a  inalcançável e impossível. 

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